Já tínhamos referido desde o início que no nosso Blog Kilosfera estaríamos contribuindo com toda a informação de interesse relacionada com tudo o que envolve o problema do excesso de peso e obesidade.
Dada a enorme magnitude deste problema de saúde, a ciência está continuamente interessada em desenvolver conhecimentos a partir de estudos e modelos de investigação para que, desde as evidências científicas,se possa aprender mais e melhor sobre como reduzir as consequências desagradáveis da obesidade, as suas complicações e sua relação com outras doenças.
Neste sentido, há estudos que são orientados, por exemplo, para a prevenção (Avanços na Nutrição, Distúrbios alimentares, Hábitos saudáveis … ..) e outros que visam encontrar a relação entre a obesidade e outras doenças tão ou mais importantes. Tal é o caso da relação, já estabelecida, entre Obesidade e o Cancro.
Infelizmente isto é verdade. A ciência tem conseguido demonstrá-lo e com resultados que surpreenderam a própria comunidade científica.Há vários estudos que o confirmam.Por exemplo :
No estudo realizado pelo Instituto Hospital del Mar em Barcelona, Espanha, e coordenado pelo Dr. Albert Goday, endocrinologista, foram avaliados a nível estatal, mais 55.000 pessoas durante uma década (chamado estudo FRESCO). Notou-se que a obesidade é especialmente prejudicial na população feminina multiplicando por 12 o risco de cancro da mama e do endométrio. Segundo o próprio Dr. Goday a relação era evidente e conclui: “Cada quilo a menos diminui o risco, se uma pessoa obesa consegue perder 5 kg e não os recuperar, reduz esse risco em 20% “.
Um estudo semelhante da Universidade Britânica Imperial College London , liderado pelo epidemiologista Jonathan Pearson-Stuttard e publicado na prestigiada revista científica The Lancet, confirma a relação entre Obesidade-Diabetes-Cancro, e como no estudo anterior, a mama e o endométrio são os mais frequentes.
Por outro lado, Ascención Marcos, especialista em Imunonutrição do Conselho Superior de Investigações Científicas de Espanha, disse: “É verdade que no desenvolvimento do cancro há uma componente genética, e cada vez mais se demonstra que o cancro é uma das doenças mais influenciadas pelo estilo de vida; múltiplas fatores contribuem para o seu desenvolvimento: dieta, comportamento alimentar, sedentarismo, álcool, stress e todos com uma componente comum: o peso corporal”.
Nos próximos posts vamos falar sobre como a nossa maravilhosa Dieta Mediterrânica pode influenciar positivamente para reduzir esses riscos e outros.
Temos a intenção de informar para consciencializar, não para assustar!
Um paciente bem informado pode ser um paciente motivado.
A Saúde é Atitude
Até a próxima!