Controlo do apetite. 2ª Parte

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Na primeira parte deste post falamos sobre os complexos mecanismos fisiológicos (hormonios, neurotransmissores …) que estão envolvidos na regulação do apetite.

Nesta segunda parte, forneceremos informações que irão ajudá-lo  a gerir esse estímulo que, quando está fora de controle, pode desestabilizar qualquer programa nutricional para perder  peso, contribuindo para a sensação de frustração que acompanha a falha nas nossas metas de redução de peso e que acaba por resultar no “temido” abandono terapêutico.

A partir da Perspectiva Multidisciplinar da Abordagem da Obesidade, temos diversos recursos que podem ajudar-nos a controlar o apetite e, assim, garantir a adesão a uma estratégia nutricional orientada para a perda de peso.

 

  • Por um lado, temos a abordagem psicológica desde a perspetiva da Psiconutrição para controlar o apetite e conseguir uma reeducação alimentar. Nesse sentido, a Dra. Elisa Monteiro faz umas referências ótimas  que lhe ajudará nesse difícil combate:

Ver aqui https://www.terapiadaobesidade.pt/chega-de-causas-perdidas-os-habitos-e-a-importancia-da-reeducacao-alimentar-e-comportamental-parte-2/

https://www.terapiadaobesidade.pt/prepare-a-sua-mente-mude-o-seu-comportamento-alimentar-comecando-por-mudar-a-sua-maneira-de-pensar/

 

  • Por outro lado, temos o apoio farmacológico. Nesse sentido não devemos esquecer que estamos a falar de uma das doenças mais prevalentes, difíceis e que envolve a associação de complicações importantes: cardiovasculares, metabólicas, osteoarticulares :… e que, como fazemos com todas as doenças, após a avaliação clínica adequada e o diagnóstico, devemos iniciar o tratamento, de acordo com os casos. Devemos saber usar todos os recursos que a ciência médica tem à nossa disposição para conseguir o controlo  da obesidade.

 

Nós prescrevemos os nossos tratamentos farmacológicos de acordo com as diretrizes terapêuticas dos organismos competentes: Agência Europeia do Medicamento, Infarmed e Sociedade Portuguesa de Estudo da Obesidade (SPEO) e que, juntamente com a nossa própria experiência no uso da fitoterapia,   nos permite uma adequada adaptação farmacológica a cada paciente.

 

  • E um terceiro aspeto, de extrema importância, na tentativa de controlar o apetite está relacionado com a vontade do paciente, com a sua determinação e esforço para ultrapassar os impulsos.

 Do seu grau de envolvimento, assim como da sua atitude frente à doença dependerá, em grande parte, o  sucesso terapêutico.

Mas também é verdade que, para isso, o paciente obeso deve ter o  conhecimento necessário para poder controlar esse sentimento, impulso ou desejo de comer inadequadamente.

           Chegados a este ponto, mais uma vez, relembrarmos nosso

                           Binómio de Superação = Conhecimento + Vontade

 

Nesse sentido, consideramos de grande interesse saber quais são os critérios que definem um Programa Nutricional Inteligente elaborado para a perda de peso.

          E defendemos o conceito de inteligente porque lhe será de grande ajuda na sua luta contra a obesidade. O paciente obeso tem que mudar hábitos e  tem que fazê-lo de forma inteligente, aplicando todo o conhecimento ao seu alcance.

 

Por exemplo, será melhor incluir alimentos com baixa densidade calórica (hipocalórica) e que também sejam saciantes e que, por sua vez, tenham um baixo índice glicêmico, que limitar-nos a escolher apenas alimentos de baixo teor calórico … não é?.

E para que consiga aprender os conhecimentos necessários que o ajudem a modificar seus hábitos negativos, neste caso nutricional, o próximo post abordará os critérios que definem um Programa Nutricional Inteligente.

Não esqueça : Saúde é Atitude !

Até a próxima!

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