Obesidade e Depressão: Uma triste realidade que se pode mudar

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A Obesidade é uma doença que constitui um dos principais “estigmas sociais” e com uma importante repercussão psicológica. Da mesma forma, a Depressão é um fator determinante no desenvolvimento da Obesidade.

A relação entre essas patologias é inegável, falando de uma síndrome complexa em que a obesidade e a depressão partilham vias de inter-relação neurobiológicas, psicossociais e ambientais.

A obesidade aumenta consideravelmente o risco de sofrer depressão, e vice-versa: estas duas doenças implicam um sério problema de saúde nas sociedades evoluídas e perante a sua presença devem ser tratadas simultaneamente.

Existem vários estudos que já analisaram a relação entre Depressão e a Obesidade e vice-versa. Destaca-se o publicado em 2010 no Archives of General Psychiatry, que concluiu que “pessoas com excesso de peso-obesidade têm um risco 55% maior de desenvolver depressão, enquanto as que sofrem desse transtorno mental têm 58% de probabilidade de se tornarem obesas”.

A nossa própria experiência profissional confirma plenamente as conclusões do referido estudo, sendo que no trabalho cotidiano da consulta, infelizmente, recorrem pacientes com estas duas doenças associadas, conformando-se um negativo círculo vicioso onde uma doença potencia à outra.

 Nestes casos a nossa missão é clara: temos que tentar romper esse círculo por algum sítio.

Uma perda de peso inicial, por pequena que esta seja, pode significar muito para sair desse impasse e entrar numa dinâmica mais positiva. 

 

Hoje, desde a perspetiva médica, contamos com ferramentas terapêuticas eficazes neste difícil combate. Mas devemos ter presente que sozinhos, os medicamentos, não conseguem os objetivos pretendidos. É importante também conseguir a implicação do paciente neste processo

Por isso considero que uma abordagem Multifatorial que trata conjuntamente as duas doenças vai nos dar mais garantias de sucesso. Portanto perante a presença conjunta destas duas patologias, ambas devem ser tratadas de forma simultânea e complementar.

Neste sentido, os organismos competentes na regulação e uso dos medicamentos para o tratamento destas doenças (Infarmed, Agência Europeia do Medicamento) têm estabelecido, de forma clara, os medicamentos indicados e os respetivos critérios de uso. Também desde a Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade temos definidas orientações para o tratamento não cirúrgico da Obesidade do Adulto.

São estes critérios e orientações terapêuticas as que utilizamos nos nossos tratamentos destas duas doenças às que associamos as medidas que incluímos numa Abordagem Integral: Dieta Mediterrânica hipocalórica, Atividade física, Psiconutrição.  

Quando estas indicações são devidamente seguidas pelos pacientes, podemos afirmar que conseguimos melhores taxas de sucesso no tratamento destas duas importantes doenças.

 

Mas devemos insistir numa questão relevante: o paciente deve ter consciência que tem que tomar a decisão de colaborar com os profissionais no cumprimento das orientações que lhe forem dadas. Deve ter consciência que vai iniciar um caminho onde o esforço e a perseverança são necessários no dia a dia e que, como já referimos, não é tarefa fácil.

Nos casos mais evoluídos de Depressão associada à Obesidade é fundamental o apoio psicológico que dê as ferramentas e a força necessárias para este importante desafio de modificar hábitos que aportem saúde e finalmente vençam a doença.

Neste sentido, na nossa Equipa contamos com a valiosa colaboração da Dra. Elisa Monteiro, Psicóloga ClínicaPsiconutrição que desde o início dos tratamentos estará sempre do seu lado para lhe dar apoio no que precise.

Não esqueça que A Saúde é Atitude e que da nossa parte acreditamos nas suas capacidades.

Não desista, nós ajudamos!

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