Olá! Antes de mais, queremos dizer que com o devido respeito que nos merecem as diversas abordagens psicoterapêuticas existentes, faremos referência, em particular, à Terapia Cognitivo-Comportamental, que assenta no princípio base de que a maneira como as pessoas pensam, afecta como se sentem e o que fazem, o que, por sua vez, tende a influenciar o resultado ou as circunstâncias em que se encontram.
Note o seguinte exemplo: Imaginemos que vê um pacote das suas bolachas favoritas aberto… Pegar numa bolacha e levá-la à boca não é, conforme abordado em tópico anterior, um processo automático! Talvez possa não ter consciência disso, mas há sempre um pensamento que precede o acto de comer.
Os seus pensamentos influenciam o que faz, neste caso, os seus comportamentos alimentares.
Assim, se pensar… “Sei que não devia comer, mas não consigo resistir, só uma não faz diferença!” e não reagir a esse pensamento, irá certamente avançar e comer uma bolacha e, depois, talvez outra e outra… acabando por pensar: “Estraguei tudo!” e sentir-se culpado/a por se ter desviado da dieta.
Por outro lado, se pensar…: “As bolachas são tentadoras, mas posso resistir. Para mim é mais importante emagrecer.” e se lembrar das vantagens pelas quais quer emagrecer: “Se eu comer as bolachas, terei um prazer momentâneo, mas depois me sentirei pior.” então, provavelmente, não irá comer a/s bolacha/s e irá sentir-se bem consigo mesmo/a por ter resistido.
Com este simples exemplo, pretendemos demonstrar que, por um lado, existem pensamentos “sabotadores” ou que procuram “boicotar” a sua determinação e, por outro, pensamentos funcionais ou construtivos que o/a ajudam a manter-se no “trilho certo” de forma a alcançar os seus objectivos.
Continuaremos este tópico em um próximo post!
Até lá, deixamos o desafio…
Mantenha-se vigilante! …Esteja atento/a aos seus pensamentos.