Tratamento da Obesidade: 1ª Parte – Centrar o Tema

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A obesidade é uma doença crónica de origem multifatorial, prevenível, que se caracteriza por uma acumulação excessiva de gordura no corpo e que se diferencia do excesso de peso por comportar um considerável aumento do risco de sofrer de doenças graves: metabólicas, cardiovasculares, neurológicas, respiratórias, cancerígenas, osteoarticulares e digestivas entre outras.

É crónica e multidisciplinar o que significa que não aparece de um dia para o outro e que precisa de um conjunto de fatores para se desenvolver: estilo de vida sedentário, maus hábitos alimentares e fatores psicológicos que, entre todos eles , provocam alterações no nosso organismo que conformam um ciclo vicioso de indiscutível risco para a saúde das pessoas que dela padecem com importantes consequências médicas, psicológicas, sociais, laborais e económicas que se convertem num dos maiores problemas de Saúde Pública nas nossas sociedades avançadas (cada vez mais nas emergentes) e que:

– segundo a OMS é o quinto fator principal de morte no mundo. Cada ano morrem quase 3 milhões de pessoas.

– segundo a OCDE afeta as classes mais desfavorecidas e em especial as mulheres entre 40 e 50 anos.

– em relação à produtividade, o seu custo económico na Europa é superior a 160 000 milhões de euros segundo o Bank of América-Merill Lynch.

– Mais de metade da população portuguesa – mais de 6 milhões de pessoas – apresenta obesidade ou pré-obesidade, de acordo com um estudo realizado pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP)

Portanto, não parece que seja só uma questão de estética, banal ou ainda, como se verifica cada vez mais, um motivo reivindicativo : “a felicidade do obeso/a”. Bem diferente é considerar que todos temos direito a ser felizes… se pudermos e, claro, a ser livres nas nossas decisões. Também é certo que manter uma atitude positiva e ativa perante qualquer doença relevante é recomendável. Mas, na realidade, não é muito frequente encontrar pessoas que se mostrem felizes por estarem doentes.

A obesidade é uma das doenças mais prevalentes e infravalorizadas, menos diagnosticadas  e tratadas da história. Neste sentido resulta muito interessante o posicionamento da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO). Segundo  a Dra Paula Freitas, presidente da SPEO, Portugal foi o primeiro pais da Europa  a reconhecer a Obesidade enquanto doença. Estamos no caminho certo!

A Obesidade é um grande problema de saúde e não só estético.

Na 2ª parte deste post vamos abordar o seu diagnóstico e possibilidades de tratamento.

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